A importância da atuação do farmacêutico clínico nas UTIs

As equipes de multiprofissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), é composta por profissionais de diferentes formações na área da saúde e, o farmacêutico clínico, tem sido um profissional cada vez mais presente na composição dessas equipes.

Em grandes hospitais, como o Hospital Delphina Aziz, unidade de saúde da rede pública do Amazonas e referência para tratamento da covid-19, o farmacêutico clínico é uma realidade na composição das equipes multi e, a atenção especifica desse profissional, vem sendo aplicada nos cuidados dos pacientes internados.

Os farmacêuticos clínicos atuantes em UTI, estão aptos a acompanhar todo o processo clínico do paciente na forma de Intervenção Farmacêutica, sendo parte integrante do processo de acompanhamento do seguimento farmacoterapêutico, intervindo, quando necessário, de maneira preventiva, garantindo segurança e a efetividade do tratamento.

Dentre as atribuições desse profissional relativas ao cuidado dos pacientes estão, a prevenção, o monitoramento e intervenção em casos associados aos medicamentos e à farmacoterapia, atuando integrado à equipe multiprofissional da UTI; realizando a elaboração de plano terapêutico; interface entre a unidade de terapia intensiva e a farmácia hospitalar; conciliando  a promoção do uso adequado de medicamentos, nutrientes e de outros produtos para a saúde dos pacientes críticos, reduzindo a duração de internação de pacientes e atuando no combate à infecções hospitalares.

No momento da visita multi nas UTI’s, o farmacêutico clínico tem seu momento de interação na equipe, ele faz o acompanhamento das prescrições e indicação de quando, como e para qual paciente foi dispensado o medicamento. De acordo com a farmacêutica clínica, Jacqueline Pinheiro, que atua em uma das UTIs do Hospital Delphina Aziz, durante a visita multi, os farmacêuticos clínicos fazem o acompanhamento das medicações que foram dispensadas aos pacientes e alinham com os demais profissionais as prescrições de cada paciente, acompanham desde as profilaxias ao tempo de duração de administração de cada medicamento.

“Nós discutimos as prescrições e tempo de duração de cada medicamento, fazemos também sugestões, no momento da visita fazemos todo esse alinhamento, as interações de medicamento também são verificadas. Todos as indicações e prescrições são ajustadas com a equipe multi, definindo sempre o melhor para o paciente”.     Esse processo de atuação Farmacêutica dentro da unidades de terapia intensiva, é uma Regulamentação aprovada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em outubro de 2019. Dentre as exigências da resolução estão, a orientação de que durante todo o seu período de trabalho na UTI, o farmacêutico clínico intensivista dedique-se exclusivamente ao cuidado ao paciente crítico e também e de maneira preventiva, também especifica a previsão de, no mínimo, um farmacêutico clínico para até quinze pacientes críticos, podendo variar de acordo com a estrutura física e tecnológica de cada instituição e com a complexidade de cada pacientes.

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