
Solenidade religiosa aconteceu nesta terça-feira (27/12), na capela do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, unidade que compõe o Complexo Hospitalar Zona Norte (CHZN), na avenida Torquato Tapajós, bairro Colônia Terra Nova.
O culto ecumênico foi celebrado pelo padre Welton de Oliveira, pároco da Área Missionária Tarumã, bairro Parque São Pedro, e pela pastora Miréia do Nascimento, que também faz parte do quadro de colaboradores da unidade de saúde do Estado.

“Este evento tem como intenção trazer uma sintonia entre os colaboradores e os pacientes para que possam restabelecer a fé e, mesmo diante das diversidades e enfermidades, possam encontrar conforto para o psicológico e ajudar no processo de cura do corpo, trazendo alento, associando isso ao restante de todo o processo de cuidados que eles já recebem na unidade. Promover a fé como ato de cuidar”, explica a diretora assistencial do CHZN, Soane Alves.
Para o padre Welton de Oliveira a importância de um evento desse dentro de um hospital demonstra um cuidado para os que estão presentes, como para os que estão longe recebendo as orações.
“Estamos tendo a oportunidade de rezar pelos pacientes que estão aqui, familiares, pessoas em desespero. Esse ato também tem a oportunidade de cuidar do cuidador, daquele que está à frente do trabalho, dando uma palavra de incentivo e conforto para que ele saiba que está no caminho certo da sua doação, do seu tempo”, disse o religioso, que aproveita para enfatizar sobre o ato ecumênico, celebrado por neste dia, por representantes de duas religiões.

“É muito importante quando esses gestos acontecem juntando esse encontro ecumênico para mostrar que nós temos um Deus que está por todos nós, embora acreditamos de modo diferente, cada um professa a sua fé, mas acima de tudo o que fica entre nós é o respeito, o amor, a união, essenciais na vida do ser humano, conclui o pároco Welton.
Este é o segundo evento religioso ecumênico promovido pela direção do Complexo Hospitalar Zona Norte (CHZN) na gestão do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH). O primeiro foi em 2019.

Imagens: Francisco Chagas.
Texto: Jeane Cavalcante