UPA Campos Salles participa de projeto nacional na identificação e tratamento precoce de infecção generalizada

Unidade de saúde é a única do Amazonas a participar atualmente do Programa de Sepse, idealizado pelo Hospital Sírio-Libanês    

Nesta semana, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Salles, que junto ao Hospital Delphina Aziz, compõe o Complexo Hospitalar Zona Norte (CHZN) integra a rede da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), recebeu a visita de representantes do projeto em parceria do Hospital Sírio-Libanês com o Ministério da Saúde no Programa de Sepse.


O objetivo do programa é capacitar os profissionais de saúde na identificação e tratamento precoce de infecção generalizada (Sepse) em pacientes adultos em UPAs 24h de 15 estados e no Distrito Federal, a fim de evitar o máximo de mortes possíveis em pacientes acometidos por essa condição. 

Durante visita à unidade, as enfermeiras; Paloma Ferrer Gomez e Jennifer Fraga Carvalho, que compõem o quadro de coordenadoras do projeto, participaram de reuniões e dinâmicas com a equipe assistencial e discutiram sobre os indicadores, reconhecimento das fragilidades e possíveis melhorias, além da apresentação de todos os processos e ferramentas realizadas na unidade.  

A enfermeira Paloma Ferrer, destaca que, mensalmente, são realizados acompanhamentos remotos e periodicamente, encontro presencial, no qual podem acompanhar de perto os resultados obtidos por meio do projeto.

“Presencialmente, é mais um momento em que a gente consegue estar  perto da equipe para acompanhar os processos que estão sendo construídos, além identificar o que que está dando certo na unidade e o que que a gente pode ainda desenvolver pensando nas outras etapas, até a conclusão”, pontuou a coordenadora.   

A UPA Campos Salles que atende cerca de 12 mil pacientes por mês, iniciou em setembro de 2022 a participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadis-SUS), por meio do projeto Sepse nas UPAs, com o objetivo de desenvolver o protocolo de Sepse, levando em consideração o papel das unidades enquanto atenção secundária. A unidade faz parte das 40 unidades pelo Brasil que integram o projeto neste ciclo atual, sendo a única do Amazonas. 

A gerente administrativa da UPA, Janaína Paulo ressalta que todo o setor de atendimento da unidade tem conhecimentos sobre o que é a Sepse e como funciona o processo de identificação.

“Esse acompanhamento de identificação de uma possível Sepse funciona desde a porta, o paciente é identificado desde a triagem, o médico faz a avaliação necessária, e se confirmando encaminha o paciente para dar início ao tratamento”  

Projeto Sepse nas UPA’S  

O projeto foi publicado em outubro de 2018, e em 2019 começaram a ser desenvolvidas as atividades. Ao todo, 150 UPAs pelo Brasil já participaram do projeto em parceria com o Ministério da Saúde, responsável pelos critérios para a definição das escolhas.  

A UPA Campos Salles completa a etapa de número dois, das quatro fases que completam o projeto. Durante a visita das coordenadoras, recebeu a segunda parte do selo que compõe o quadro simbólico de participação no treinamento.  

“Vimos aqui que a unidade está desenvolvendo o projeto de uma forma muito satisfatória. A gente trabalha em quatro etapas, que serão concluídas em dezembro deste ano, mas o andamento da unidade está dentro do esperado em conjunto com as outras que participam pelos outros estados, e também estão na mesma etapa”, conclui a enfermeira, uma das coordenadoras do programa, Paloma Ferrer Gomez.   

Sobre a Sepse  

A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, conhecida antigamente como septicemia, infecção no sangue ou infecção hospitalar, hoje é mais conhecida como infecção generalizada. A infecção também pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos do paciente. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos.  

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que anualmente a doença é responsável por cerca de 11 milhões de mortes em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o número de óbitos é de cerca de 670 mil pessoas por ano.  

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